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Capítulo IX
Julgamento no tribunal uivante

Os Cavaleiros da Luz foram mantidos presos provisoriamente por serem vistos na cena do crime.

O Conselho de Justiça das Montanhas Uivantes decidiram que prendê-los seria a melhor opção, tendo em vista que o autor do crime, tal qual os demais envolvidos, ainda não estavam claros.

O julgamento teve inicio na manhã seguinte. A corte estava lotada de pessoas a favor e contra os heróis, e Yanko, arquiteto do assassinato, seguia frio em sua cadeira.

O local onde os réus eram mantidos parecia cruel, mas era eficiente para gerar desconforto. Uma jaula pequena de aproximadamente 2 metros, onde a pessoa ficava sentada em uma cadeira de ferro, com pequenas lanças de ferro apontados para a parte de dentro, em maior parte para o rosto da pessoa, não deixava que o usuário ficasse relaxado. As pontas das lanças estavam marcadas com sangue e pedaços de pele. Não pareciam ser lavadas ou higienizadas.

A juíza chegou ao tribunal e depois de iniciar a cerimônia e os juramentos, começou a fazer perguntas para os réus. A ideia era que a versão da história contada fosse a mesma, vindo de todos. Era um modo arcaico, mas para os Vendianos, era eficiente.

Até um alto ponto da audiência, os Cavaleiros da Luz sentiam-se desfavoráveis, já que a maior parte das testemunhas ouvidas no tribunal eram corruptas ou não poderiam contar a verdade sobre os fatos, tal como o servidor administrativo que fez a liberação da entrada dos Cavaleiros da Luz para as minas de Celestita por conta de algumas pedras clandestinas. Por sorte, Beto, o funcionário 502, depôs a favor dos Cavaleiros, dentro de sua inocência, e assim o júri deliberou os heróis como inocentes.

O estado se sentiu culpado por oprimir os Cavaleiros e quase os sentenciá-los, oferecendo uma indenização como forma de amenizar a situação. Um veículo Vendiano, capaz de cruzar terrenos difíceis, foi o presente escolhido para ofertar o pedido de desculpas. Os Cavaleiros aceitaram de bom grado.  

Antes de irem embora, eles decidiram ver Yanko Beledev mais uma vez, para entender quais eram as motivações e como ele estava conseguindo recursos para sustentar os seus experimentos. Yanko apenas riu na cara dos heróis, fez um breve comentário sobre a ligação dele com Oju e as Pedra Granadas, e deixou um retorno aberto nas entrelinhas.

Sem mais nada para fazer nas Montanhas, os heróis finalmente seguem para o deserto de Famfrit (após uma breve parada em Correrio, para checar como as coisas estavam).

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