ARCO II - CAPÍTULO VIII
A nova ascensão do Fogo
Lady Ludwig se reagrupa com os Cavaleiros no hotel e conta que a situação em Murada estava crítica, que o mundo agora precisaria lutar duas guerras e que o povo estava dividido em qual batalha deveria ser enfrentada: A baralha de todas as raças contra a tirania dos Humanos ou a batalha contra a louca ascensão e dominação de Oju e os Ampliados, impedindo que ele avance com o seu quase pronto plano para espalhar a escuridão pelo mundo. O grupo se sentiu confuso sobre "a tirania dos Humanos" já que não acompanharam grande parte dos últimos acontecimentos, ainda mais os que não saíram nos jornais. Murada fora tomada pelo Conselho de Aulstyne (agora chamado Conselho Supremo), e este vinha dando ordens duvidosas, como a debandada da Távola dos Cinco e o massacre contra os que se denominavam Rebeldes de Murada, um grupo volumoso de pessoas que eram contra a tirania do conselho.
Murada agora estava em uma guerra civil, pessoas estavam morrendo dentro dos portões da capital e o Conselho Supremo, a fim de caçar Barion e quem eles julgavam responsáveis pela morte do rei e seu escudo (Barion havia matado Varath e o Rei Regis ao fugir de Murada, quando foi sentenciado a morte) mandou assassinar todos os que tinham qualquer vínculo com os culpados. Culpados aos olhos do Conselho, pelo menos. Uma das ordens foi que a cidade de Garônia, lar de Barion Rosenberg e de Anakin, fosse queimada e posta ao chão. Lady Ludwig desertou de Murada junto de Hakon Murasame (um dos cinco pertencentes à extinta Távola) e foi ao encontro de Barion, para acalmá-lo. De alguma forma, ela sabia que ele saiu de Murada furioso por se sentir traído tanto pela coroa, quanto por seus aliados. Anakin, ao ouvir este relato, ficou profundamente abalado e saiu do hotel para refletir sozinho, já o resto do grupo voltou para os seus aposentos, menos Akira, que decidiu seguir Anakin em segredo.
Sob o luar, Anakin refletiu sobre suas motivações e sobre sua jornada, sobre o seu ícone de Herói, Sir Barion, e também sobre seu futuro. Em meio às suas lástimas e pensamentos, decidiu que a sua espada, o foco que trazia consigo desde o início de sua jornada, já não fazia mais sentido. A espada do guerreiro, usada pelo aprendiz de mago Anakin, era um símbolo da devoção ao herói, admiração que ele tinha por Barion, e nada daquilo fazia sentido mais. Ele derreteu o seu foco com um relâmpago e jogou os restos do ferro derretido na floresta. Ao sair ver Anakin sair, Akira, que estava escondida próximo aos muros das residências, foi até o local onde Anakin jogou os restos de seu foco e o recuperou.
No dia seguinte, o grupo decide reestocar seus mantimentos e rever se estão prontos para seguir a jornada. Akira e Albáfica decidem visitar o ferreiro/ mecânico do Posto do Progresso para reparar as armas de fogo que eles adquiriram em sua jornada à Atlântida e, de forma inesperada, a arma é acionada por uma faísca ardente que saiu das mãos de Akira, sem mais nem menos.
Ludwig comenta com o grupo que existe um fenômeno antigo e raro chamado "Alter Ícon", onde um Avatar ascende com a queda de outro.
Brutus, o antigo avatar do fogo que havia caído após a batalha de Ludwig contra Barion, acabou morrendo inesperadamente. Sua morte fez com que o poder de Agni se agarrasse à fonte de energia mais próxima do divino que estava ali presente, e Akira, a bucaneira que estava há dias andando cercada pelos poderes divinos dos Avatares, foi contemplada.
A pausa pós batalha foi bem-vinda ao grupo, até que Ludwig trouxe o anúncio de que os Cavaleiros da Luz foram intimados pelo regente Vendiano a se fazerem presentes em uma audiência. O regente, também capitão da cidade voadora Cortaceu, estava ausente e chegaria na Cidade Repositora dentro de alguns dias, em seu aeróstato. O grupo teria um tempo livre até a data de chegada do regente, e então embarcariam em uma nova viagem.