ARCO II - CAPÍTULO IX
O Regente e a Barca Estelar
Enquanto escoltados, o grupo partiu ao encontro de Cid no dia que fora combinada a audiência, como haviam sido informados por Lady Ludwig.
Guiados através da Cidade Repositora, o grupo foi conduzido pelas docas de aeróstatos até finalmente pararem em frente da maior embarcação presente, a Barca Estelas, aeróstato pessoal de Cid.
Cid, 'O Regente', recebe o grupo calorosamente na ponte da Barca Estelar, onde já estava aguardando os heróis junto de mais um grupo de importantes pessoas, essas, líderes e chefes de suas companhias, grupos, raças ou facções, que se dispuseram à lutar ao lado de Cid e abraçar sua causa. Causa esta que estava prestes a ser explicada para os Avatares. Quando Cid finalmente começou o seu discurso, a Barca Estelar levantou voo pelos céus de Gaia.
O Regente explica que os convocou ali para entender melhor a atual situação dos Avatares e para explicar que ele, assim como Lady Ludwig, planejam lutar a Guerra Divina antes de encarar a Guerra dos Homens. Algumas das companhias Vendianas, aliadas de Cid, encontraram respostas em antigas runas e templos, em escrituras antigas da primeira Guerra Divina, que mostravam pistas de como vencer a escuridão e seus arautos.
Eis que ele apresenta um hieróglifo, já decifrado por seus historiadores, contando a história de quando a Escuridão se alojou em Gaia pela primeira vez. Em sua tradução, o hieróglifo contava o seguinte:
"...A Escuridão queria acabar com Gaia de dentro para fora, consumindo o planeta através de seus habitantes. Ela faria isso ocupando o coração de cada ser vivo com trevas. Hoje, a força da Luz e a presença dos Avatares são fortes, já que a crença divina nos bons Deuses simplesmente não deu espaço para que fosse cultivada a sombra no coração dos povos. Assim, extinguimos a Escuridão e a banimos de Gaia. Pelo menos, por enquanto..."
Cid então conclui que as escrituras antigas explicam que antigamente, a crença na Luz fez com que a Escuridão se sentisse acuada a voltar em outros tempos. Com o passar das eras, estes 'outros tempos' chegaram, as raças começaram a guerrear por seus próprios interesses e estas novas situações trouxeram cenários que os povos antes não viviam: fome, desespero, lutos prolongados, migrações forçadas. Estas situações começaram a preencher os corações destes povos com sentimentos que antes não existiam: Ira, vingança, ódio, inveja, luxúria.
O mundo decaiu com o passar das eras e estes diversos novos eventos que feriam o planeta acabaram por trazer a Escuridão de volta. Ainda nas antigas escrituras, a Escuridão jurou seu retorno em um tempo onde os corações apreciariam a sua existência. E finalmente este tempo chegara, ou pelo menos era o que Cid e seus seguidores acreditavam. Foi então que ele decide finalmente perguntar aos Avatares qual seria o destino deles neste novo capítulo da história: Lutar a Guerra dos Homens ou Lutar a Segunda Guerra Divina?
Antes que o grupo pudesse responder à pergunta de Cid, a sala das máquinas da Barca fez uma ligação para a ponte informando que algo estava acontecendo. Ao atender, a voz horrorizada do Regente deixou evidente que algo estava acontecendo a bordo do aeróstato: Um dos motores havia parado. Preocupado com o bem estar da tripulação e de seus passageiros, Cid ordena a manobra imediata para a Cidade Repositora, mas ao iniciar a inclinação no ar, todas as luzes do aeróstato se apagam e a Barca começa a embicar em direção ao solo em uma velocidade preocupante, o interfone toca novamente trazendo a notícia de que há bandidos a bordo da Barca. O Regente decide descer até a sala de máquinas para investigar junto de mais dois guardas da ponte. Desta vez, Anakin, Akira e Albafica decidem ir juntos para auxiliar no combate., deixando Mayim e Bartholomeu para trás, protegendo aqueles que também ficariam na ponte.