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ARCO II - CAPÍTULO VII
A queda e ascenção do Fogo

O combate contra Barion foi inevitável. O grupo foi para cima do ex Sir com receio, enquanto Barion marchava pra cima dos Cavaleiros da Luz e Ludwig com uma vontade enorme de matar. Em meio a troções ferozes e raspar de lâminas com lâminas, Barion conseguiu se colocar uma posição de vantagem contra Ludwig por menos de uma metade de segundo. Sua espada larga desceu em direção ao braço de Ludwig em uma velocidade e força esmagadoras, arrancando o membro da cavaleira. Ludwig tremia de dor, agora indefesa, e se preparava para tomar um golpe final, mas Albáfica partiu ao seu encontro ao mesmo tempo em que Barion preparou sua arma para desferir o golpe fatal. Foi tudo muito rápido. Albáfica alcançou o espaço entre Barion e Ludwig antes da espada do cavaleiro chegar ao seu destino. O corpo de Albáfica, firme em seus dois pés, preparava-se para aguentar o golpe em lugar de sua salvadora derrotada. No resto do tempo em que a lâmina de Barion demorou para viajar até o peito de Albáfica, uma lança caiu do céu exatamente entre a espada e Albáfica, salvando assim a vida do Avatar perpétuo. 

A lança fincou firme no chão, apoiando-se ao peito de Albáfica e impedindo o gume da espada de Barion de penetrar metal e carne.
Atrás de Mayim e do resto do grupo, um exército de Marinos emergia da entrada do Posto do Progresso buscando o encontro com a sua rainha e o confronto com qualquer inimigo que estivesse atacando-a. As forças de Passagem das Máquinas vieram logo atrás. Barion viu-se cercado e lentamente, sem que ele quisesse, seu corpo começou a fumaçar uma névoa negra.

A névoa negra pairou ao redor de Barion, ficando cada vez mais densa, até que começou a gotejar e virou uma poça de água no chão. A água escura ficava com um aspecto mais viscoso a cada segundo que se passava, até que finalmente se tornou uma massa, com uma textura similar a carne humana, e começou a borbulhar. Os borbulhos foram criando formas maiores e a massa foi crescendo, como se fosse um poste negro que saía do chão. Depois de alguns instantes, três criaturas totalmente assombrosas, foscas em um preto sem vida, com apenas dois olhos brancos encarando o resto das pessoas presentes. Como se não fosse suficientemente problemático, Oju surge em meio as árvores atrás de Barion, junto de Yanko Beledev, Sharkar e um pequeno grupo de ampliados.

Barion começa a sentir-se incomodado com a pressão do momento, mas Oju aproveita a audiência de todos presentes para provocar os Cavaleiros da Luz e explicar-lhes que todo a história sobre os falsos Cavaleiros da Luz nada mais era do que um chamariz para traí-los para o abate, um mero boato que foi espalhado para que o grupo fosse atraído:

Eu sabia que eles o trariam para mim, Barion” - diz Oju. Ele continua - “É tão fácil manipular crianças… incrível como simples ações dos meus ampliados e algumas pedras granadas fazem, não é? Um boato sobre falsos avatares e eu os tenho bem onde eu quero… Bom, não exatamente onde eu quero. Vocês… - e ele olha para os cavaleiros da luz - vocês eu quero mortos. Já você, Barion… você eu quero ao meu lado.

 

Como uma névoa, Oju se move para perto de Barion, que agora tem os olhos mergulhados em uma treva completa. Ainda de trás das árvores, de onde Yanko e Sharkar surgiram, Brutos vem caminhando em direção ao vilão, parando ao seu lado. Oju continua:

 

Eu queria trazer Persimonn ou o Rei Regis para o meu lado, mas olha… Isso foi muito melhor do que eu poderia ter planejado! ha ha ha ha

 

A situação fica totalmente descontrolada quando os Marinos de Sharkar e da Mayim ameaçam iniciar uma batalha no meio da cidade. A guarda do Posto começa uma retirada dos civis e a força de elite Vendiana se mobiliza, esperando poder ajudar de alguma forma. Muitos civis começam a correr em um caos generalizado e muitos outros ficam para ajudar, tentando fazer alguma diferença. Vendianos armados com facas e lâminas caseiras, instrumentos de manutenção e armas de fogo se alinham ao lado dos Cavaleiros da Luz para expulsar os mal feitores. Oju finalmente se sente ameaçado. Não por ele, mas sim por seu exército. Antes de ele anunciar sua retirada, Brutus, que estava ali parado, começa a se sentir mal e cai desacordado. Nesta mesma hora, Oju se sente obrigado a deixar o local com suas forças:


Creio que esta briga não seja mais favorável para mim. Adeus!"

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