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CAPÍTULO II
As minas de Pedra Granada

Não muito longe da praia, uma pequena caverna com entrada íngreme podia ser avistada. Supondo que não havia nada mais por ali a ser investigado, o grupo entende que aquela poderia ser a entrada da mina.

Ainda seguindo o rastro de sangue, Brutus percebe que os vestígios deixados seguiam caverna adentro, o que não era convidativo, mas com certeza indicava que aquela era a rota a ser seguida.

 

Ao entrar na mina, nossos heróis seguiram todo o caminho com pouca luz, sendo guiados apenas pelas paredes tateadas e o som dos pingos d'água que ecoavam pela escavação rochosa. O caminho era tranquilo, apesar de assustador, e não houve surpresas, até encontrarem um homem moribundo encostado próximo a uma bifurcação.
 

O homem não sabia responder se havia ou não mais alguém ali. Ele estava perdido, cansado e parecia assustado. Seu nome era Sühlsand.

O grupo decide levá-lo junto, seguindo caverna adentro ainda tentando encontrar o culpado pelos rastros de sangue ou até mesmo as rochas de pedra-granada, afinal, estavam ali para completar uma tarefa. Ao chegarem em uma outra bifurcação, decidem seguir pelo caminho a direita e saem em um local amplo, ainda dentro da caverna, porém muito mais escuro e úmido. 

Mayin verifica as paredes com sua tocha, que faísca próximo a parede acendendo um rastro de magnésio que iluminou boa parte das paredes daquele local por alguns segundos. A visão era assustadora: Corpos empilhados, empalados em madeira e restos de embarcações, amontoados, formavam uma parede humana. Certamente uma mensagem para intrusos ou pessoas indesejadas. Não era um local de atmosfera hospitalar.

Ao procurarem um pouco melhor, depois de se acalmarem, o grupo encontrou as rochas de pedra-granada por baixo de alguns corpos. Eles começaram a minerar e conseguiram extrair boas amostras brutas do minério, o suficiente para uma boa recompensa. De repente, em uma de suas picaretadas para extrair mais minério, Sühlsand acerta um homem, que estava ainda vivo, curiosamente, e cai no chão após a pancada.
Sevenhylde caiu desnorteado no chão, sem a menor idéia do que tinha lhe ocorrido.

Sem muitas perguntas (ele também não teria respostas), a equipe acolhe Sevenhylde e decidem ir embora. Nessa mesma hora, a parede de corpos começa a desmoronar a partir de onde Sevenhylde havia se desgrudado, e a mina inicia um colapso, que teria sido fatal para o grupo caso eles não conseguissem escapar.

Do lado de fora da mina, o time enxerga um barco indo embora ao longe e decidem segui-lo, na esperança de que aqueles fossem os culpados pelas atrocidades vista naquela última aventura.

Eles seguem o rastro deixado durante um dia e meio de viagem, até Correrio, passando inclusive pela praia onde morava o velho pescador Malakias, que havia sumido, deixando apenas sua cabana e seus pertences, queimados e destruídos, para trás.

 

Em Correrio, eles avistaram um grupo de Zestos amarantes, liderados por um homem grande e forte, de aparência imponente, que segurava Mandrake, o mandante de sua missão, pelo pescoço. O vilarejo estava todo queimado, saqueado e destruído. A equipe então decide intervir, e após algumas trocas de ofensas entre o homem, de nome Oju, e Brutus, eles iniciam um combate.

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