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ARCO II - CAPÍTULO IV
A Cidade perdida de Atlântida

O grupo cruza o portal mágico sem delongas. Do outro lado do portal, uma cidade submersa e totalmente destruída descansava sob a vista de quem chegava. Atlântida estava em ruínas, cortesia de Oju e seu exército. A visão é realmente aterrorizante: corpos de animais boiando, pedaços de cadáveres atlantidanos e terrâneos (como os seres do mar chamam os seres que caminham sobre a terra), construções destruídas e ruídas, uma por cima das outras, evidenciando o estado de calamidade. Os sobreviventes lamentavam sua perda enquanto procuravam um início para sua reconstrução. Mayim chora ao ver o estado de sua cidade natal, mas o mar não deixa que o grupo veja o momento de vulnerabilidade de sua rainha, e esconde suas lágrimas em meio as águas.

O grupo decide ajudar alguns moradores como podem, mas nadam com certa pressa para o Palácio Marai, morada real, na intenção entender (ou talvez apenas confirmar, naquela altura) o que houve com a família real, os suditos, e o rei. Os Cavaleiros da Luz exploram um palácio escuro e vazio, cheio de ruínas e escombros e passagens difíceis. Por fim, depois de muito nadarem, chegam até a sala real, onde confirmam que o Rei Tritão morrera, não sem antes levar consigo mais de uma dúzia de terrâneos que estavam condenados no momento que profanaram a sala real. Escondido atrás do trono onde o rei jazia, Kai, o Tubacão de Mayim que ficou escondido durante todo o confronto, saiu ao seu encontro.

A esperança de Mayim, agora quebrada, teve seu primeiro pedaço reconstruído após uma bela atitude de Albáfica que, ao ver que o rei caíra, fez sua amiga ascender como a nova rainha de Atlântida, coroando-a em uma cerimônia improvisada, usando a Tríade Obelisk (o tridente real), em uma cena emocionante.

Antes de morrer, o rei deixou um bilhete para sua filha. O pedaço de papel repousava em seu colo, à vista:

Para a Rainha Mayim,

 

Se estiver lendo isso, significa que perdemos, mas não tenha medo.
Eu sei que você tem consigo tudo o que é necessário para por um fim a este mal.
No Palácio você irá encontrar alguns relatos dos nossos grupos de inteligência e tudo o que descobrimos até agora sobre os planos dos Ampliados.

 

Agora, para minha filha Mayim…

Minha Mayim, minha querida menininha…


Eu pensei em você até meu último suspiro, até meus últimos momentos…
Quero que saiba que eu estarei com você sempre, em seu coração, sempre ao seu lado, por todo o caminho que você for trilhar.

Te amarei eternamente, minha princesa. 
Seja forte!

Com amor, de seu pai

A jovem Marina, que ajoelhou-se como uma princesa e ergueu-se como rainha, decide então honrar as últimas palavras de seu pai e iniciar a sua primeira obrigação como Rainha e encontra as pistas deixada pelos vassalos de seu pai. O documento mencionava um cuidado extra com o povo Yonaguni, um povo Marino que vive mais isolado do que os Atlantidanos. Junto com o documento, um mapa mostrando um portal Marai que levaria direto para lá era mencionado.

O grupo atravessa o portal e Mayim vai diretamente de encontro ao líder Yonaguni, Sharkar. A intenção era pedir ajuda aos Yonaguni para reconstruir Atlântida. O líder guerreiro, que se sente desrespeitado ao ver que a Rainha entrou em águas Yonaguni junto de um grupo de terrâneos, se mostra hostil e logo ataca a princesa e seus seguidores, mostrando que os marinos isolados não são mais fiéis à coroa de Atlântida. Sharkar mantinha um respeito por Tritão já que o rei, além de ser um guerreiro formidável, conseguia governar com respeito e em alguns casos, medo. Já Mayim, uma rainha recem coroada por terrâneos, não tinha a honra e a presença que Sharkar julgava necessária para governar. Fora isso, ele menciona que Oju já o havia procurado, oferecendo grandiosas recompensas para o líder Marino que o acompanhasse em sua empreitada para a dominação de Gaia. Sharkar havia aceitado. Seu plano era se tornar o novo rei dos Marinos em honrárias que seriam cedidas por Oju, e nenhum terrano (segundo Oju) colocaria seus pés dentro d'água quando Sharkar ascendesse, se tornando o rei mais puro que os mares já tiveram.

Expulsos de Yonaguni, o grupo se viu novamente em atlântida, mas agora com uma certeza: Oju já tinha seguidores fortes o suficiente para preocupar os Cavaleiros da Luz. 

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